quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ecovia Concelhia e Parque Público Gratuito de Manutenção Física

Ia eu pedalando na minha bicicleta azul, que tem dois lugares, em consequência da minha falta de vista, mas quem não tem cão, caça com gato, quando me surge uma ideia ecológica que talvez venha a ser subscrita por si.
Uma Ecovia a unir Fronteira, Vale de Seda, Cabeço de Vide e Vale de Maceiras, passando pela Ribeira Grande e pelas Termas da Sulfúrea.
Basicamente será um corredor, instalado na berma da estrada, com cerca de noventa centímetros de largura, iluminado, durante a noite, com candeeiros solares, onde bicicletas e pessoas encontram um desafio e um percurso para melhor desfrutar do Concelho, com pontos de interesse, descanso e lazer devidamente assinalados.
A par desta Ecovia, valorizando uma lógica de desporto e lazer e promovendo o equilíbrio e a saúde de todos os residentes, proponho a implementação de um parque urbano de manutenção física, composto por máquinas, fixas, públicas de ginásio com utilização gratuita.
O traçado da Ecovia e a localização do Parque fica entregue aos serviços municipais competentes.
É uma boa aposta, penso eu, no combate ao sedentarismo e ao stress, ao mau colesterol, à diabetes, à obesidade e a um conjunto de doenças cardiovasculares, entre outras…
Já diz o médico: “Ande, pela sua saúde”.
Aceita o repto?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Cruzar a Fronteira e deixar um olhar

Viva!
Em conversa com um pequeno grupo de ingleses que estacionaram a sua auto caravana no parque de lazer da Ribeira Grande cheguei a entender que a nossa Fronteira já consta nos roteiros de viagens de quantos buscam os pequenos “grandes” paraísos do mundo ibérico.
São-me então, enquanto fronteirense, dadas felicitações pelo grande trabalho de projecção internacional que o Senhor Presidente Pedro Lancha tem vindo a fazer, acreditando lá fora, esta terra e estas gentes como um marco digno de se cruzar pelo menos uma vez na vida.
Fronteira é para estes estrangeiros um pequeno concelho de uma infindável paz, um lugar onde a meditação encontra um ponto óptimo que possibilita a união entre o corpo e a luz.
Quanto mais os ouvia, mais um arrepio de orgulho me arranhava a espinha.
A única pena destes descobridores prende-se com o facto de se reduzirem à contemplação.
Falam-me então de um programa para forasteiros, um convite que gostavam de receber para fotografar e depois deixarem os seus olhares algures onde pudessem ser olhados por outros…
Um espaço público onde quem passasse fosse deixando recordações e impressões, fotografias, postais ou pinturas, onde quem desejasse pudesse ir ao encontro de outros olhares. Em fim, uma praça cosmopolita que se constituísse para albergar arte e sensibilidade, constituindo-se a si mesma como um espólio valioso que a Humanidade quis fazer nascer e crescer aqui.
Muito bonito…
Inovador, original, digno desta terra.
Eu aprovo!
Seria uma espécie de corolário para 16 anos de trabalho.
Parabéns Senhor Presidente.