terça-feira, 25 de agosto de 2009

Cruzar a Fronteira e deixar um olhar

Viva!
Em conversa com um pequeno grupo de ingleses que estacionaram a sua auto caravana no parque de lazer da Ribeira Grande cheguei a entender que a nossa Fronteira já consta nos roteiros de viagens de quantos buscam os pequenos “grandes” paraísos do mundo ibérico.
São-me então, enquanto fronteirense, dadas felicitações pelo grande trabalho de projecção internacional que o Senhor Presidente Pedro Lancha tem vindo a fazer, acreditando lá fora, esta terra e estas gentes como um marco digno de se cruzar pelo menos uma vez na vida.
Fronteira é para estes estrangeiros um pequeno concelho de uma infindável paz, um lugar onde a meditação encontra um ponto óptimo que possibilita a união entre o corpo e a luz.
Quanto mais os ouvia, mais um arrepio de orgulho me arranhava a espinha.
A única pena destes descobridores prende-se com o facto de se reduzirem à contemplação.
Falam-me então de um programa para forasteiros, um convite que gostavam de receber para fotografar e depois deixarem os seus olhares algures onde pudessem ser olhados por outros…
Um espaço público onde quem passasse fosse deixando recordações e impressões, fotografias, postais ou pinturas, onde quem desejasse pudesse ir ao encontro de outros olhares. Em fim, uma praça cosmopolita que se constituísse para albergar arte e sensibilidade, constituindo-se a si mesma como um espólio valioso que a Humanidade quis fazer nascer e crescer aqui.
Muito bonito…
Inovador, original, digno desta terra.
Eu aprovo!
Seria uma espécie de corolário para 16 anos de trabalho.
Parabéns Senhor Presidente.

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