quinta-feira, 18 de junho de 2009

Reduzir o Lixo

Respiramos o ar que temos.
Eu sei que o Concelho de Fronteira está enquadrado numa lógica de ruralidade profunda, onde as pessoas estão quase completamente desligadas das opções políticas, porque, em verdade, o que bem se faz é dizer que tudo está errado.
E isto faz parte do modo de vida de um povo, mas não se pode dizer. Pois. É melhor parecermos que somos pequenos de entendimento para não ferirmos susceptibilidades.
Só que eu sou um livre-pensador, clarinho e sem segredos
A pensar bem sobre o assunto chega-se à conclusão que criticar é fácil, é a arte mais fácil com que tantos artistas locais se distraem.
Quero eu dizer: nesta terra muitos sabem destruir tudo, aliás, tudo nasce para morrer depressa, vítima dos velhos filhos de Salazar e da sua educação para a passividade.
E é só perguntar que toda a gente está de acordo comigo.
Será por isto que somos tão pobres de espírito?
Talvez não. Sejamos positivos.
Embora eu reconheça que é difícil manter o moral elevado perante este desespero de não existir uma pequena esperança que nos ponha a dar pulos de contente.
Eu, por mim, abstenho-me aqui, sempre de criticar, porque o meu objectivo é construir um futuro digno e inclusivo.
E para começar é necessário sermos modernos e tratarmos toda a gente como cidadãos de pleno direito.
Estamos longe de tudo, mas é possível ficarmos mais perto.
Como?
A pôr em prática novos comportamentos, ou pelo menos fazer o convite.
Senhor Presidente, fazer uma campanha concelhia de sensibilização segmentada, com vista a reduzir o lixo, orientando o lixo orgânico para uma compostagem doméstica. O que me diz?
Algumas das grandes cidades evoluídas já o fazem, e nada impede que nós o façamos…
Somos todos pessoas conscientes, queremos todos o melhor para nós próprios, e no final não custa nada.
E no final haveremos de transformar o lixo orgânico em fertilizante.
Reduzir, reutilizar e reciclar, por um melhor ambiente para todos.

Sem comentários:

Enviar um comentário