quarta-feira, 9 de setembro de 2009

9 Do 9 de 2009 Dia Nacional da Natalidade

Fazer amor, com amor para gerar amor.
Esta é a resposta que me apetece dar ao Presidente desta República, Aníbal Cavaco Silva, quando se questiona acerca do que é preciso fazer para nascerem mais portugueses.
Nada mais simples.
Complicado mesmo é ter condições para lhes dar condições de vida condignas.
Depois do confronto da ética com o conhecimento da Universidade de Verão, depois da democracia limitada delimitada por Alberto João Jardim, pessoa que Granjeia da minha total simpatia, eis que chega o pretenso Dia Nacional da Natalidade 9 do 9, porque são 9 as luas, e porque são 9 os meses de espera.
Eu apoio!
Senhor Presidente, por favor, considere:
Nesta altura eu até podia repescar uma ideia já batida que se chama incentivos Municipais à Natalidade, mas, embora seja uma boa técnica persuasiva para influenciar positivamente a decisão de um casal ter um filho, é demasiado efémera.
Parece-me que é mesmo possível ir mais longe e ser mais ousado, pensar mais adiante.
Ora, se o problema é a desertificação do interior acompanhada de uma baixa taxa de natalidade, porque não atalhar caminho…
Não me parece que uma verba atribuída a cada nascimento no Concelho seja grande solução. O dinheiro gasta-se e depois não fica nada.
Mas se, por exemplo, o nosso município conseguir oferecer a cada bebé, filho de pais residentes, um pequeno terreno, inalienável, de 375 metros quadrados, para futura construção, está a possibilitar a criação de raízes materiais e psicológicas que são indestrutíveis.
Um dia estes bebés de hoje terão terra na sua terra, e como o bom filho a casa torna, estejam eles onde estiverem, existirá sempre um apelo, um chamamento interior que os ligará a Fronteira.
Pode ser que muitos acabem por construir aqui as suas vidas. E nessa altura esta aposta, é uma aposta ganha. Mais casais, mais filhos.
Vamos tentar por um período de quatro anos?
Depois é só lermos os indicadores e tirarmos as necessárias conclusões.
Creio eu, ser assim possível aliar ética e conhecimento à democracia a ponto de demonstrar que o limite é a nossa vontade própria.
Fronteirenses, isto é fazer o futuro.
Está nas mãos de todos.

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